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Condomínios brasileiros solicitam mais crédito para investir em energia solar do que em segurança

Condomínios brasileiros solicitam mais crédito para investir em energia solar do que em segurança

Imagem de Freepik

 

Os condomínios brasileiros estão cada vez mais atentos com as questões ligadas à temática ESG (Environmental Social and Governance). Pelo menos é isso que mostra o levantamento feito pelo banco para condomínios CondoConta, que indica que os condomínios brasileiros estão solicitando mais crédito para investir em energia solar do que em segurança. 

De acordo com o estudo realizado pela empresa, 22% do total de solicitações de crédito têm como objetivo a instalação de painéis e placas de energia solar, enquanto apenas 12% são para melhorias de segurança e 2% para instalação de portarias remotas. O primeiro lugar no ranking, com 49% das solicitações de crédito, é ocupado “por obras, reformas e pinturas”.

 

Fonte: CondoConta

Na visão de Rodrigo Della Rocca, CEO e cofundador do CondoConta, dois pontos ajudariam a explicar esses resultados: a priorização de necessidades e o valor investido. “Os condomínios possuem um degrau de necessidades, sendo algumas delas obrigatórias e outras importantes, mas opcionais. A eletricidade é obrigatória e todos já usam ou irão usar, já segurança é importante, porém opcional”, afirma.

“Além disso, o valor aportado em placas solares tende a ser o dobro do montante de uma portaria remota, o que alavanca bastante os números”, pontua. “O investimento médio é maior em inovação/energia do que em câmeras e sensores para segurança, por exemplo”, explica o CEO da companhia que atende mais de 2.500 condomínios no Brasil.

O cenário positivo para a energia solar também é impulsionado pela Lei 14.300/22, que institui o marco legal da micro e minigeração de energia. A norma, sancionada em meados de 2022, permite que consumidores produzam sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis. Na prática, as unidades consumidoras (telhados, terrenos, condomínios e sítios) podem possuir microgeradores que geram até 75 kW de energia.

“A instalação de placas solares também proporciona economia no longo prazo, inclusive pagando o investimento feito”, acredita Della Rocca. “O momento é muito voltado para o investimento em inovações de fazendas de energia até placas solares, semelhante ao que foi o boom da Portaria Virtual entre 2018 e 2020. E no Brasil temos a vantagem de que o clima facilita a instalação de energia limpa.”

 

Fonte: imoveis.estadao.com.br

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