Cultivo de plantas em Condomínio

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A dica do Sindicond é montar um jardim vertical na área comum. A sugestão é que Síndico e os Condôminos se reúnam para discutir o projeto paisagístico.
É claro que os moradores podem contratar empresas especializadas. Mas o divertido é por a mão na massa. E podem envolver as crianças na tarefa.
Os próprios moradores podem se unir, arregaçar a mangas e colocar o projeto em prática. Tem muitos produtores de conteúdo no YouTube que dão dicas preciosas. Prefira aqueles que têm formação na área, porque abordam os assuntos de forma mais aprofundada.
E, para dar uma forcinha, o Sindicond dá dicas para auxiliar os moradores nesta tarefa em busca da qualidade de vida atrás da plantaterapia.
No Condomínio sempre tem um morador que tem o dedo verde e pode ajudar na montagem. Os moradores também podem fazer uma escala de revezamento para cuidar do jardim vertical.
Ficou interessado? Então vamos às dicas:
- Faça um estudo da luminosidade das áreas do Condomínio. Tem plantas que gostam de ficar no sol pleno, como as rosas do deserto, por exemplo, que precisam até 7h de sol por dia, e outras que apreciam meia sombra, mas que gostam do solzinho fraco da manhã. Outras gostam de sombra. A escolha do local é meio caminho andado para as plantas se desenvolverem bem
- Faça uma planilha com os custos do projeto, porque vai gastar com produtos para impermeabilizar a parede, com a estrutura, que pode ser de madeira ou metal, como parafusos e buchas para fixar a estrutura na parede, com os vasos, plantas, fertilizantes e também com produtos contra ataques de pragas.Também vai precisar de ferramentas apropriadas para a instalação e para jardinagem.
- É importante os Condôminos saberem qual é a finalidade desse jardim e o gosto dos moradores. Então, podem criar um jardim vertical de orquídeas, de bromélias, de folhagens. Tudo vai depender do espaço e do local.
- Dê preferência às plantas perenes, que duram mais. A dica é fazer uma composição entre plantas pendentes, semi-pendentes e as prostradas. As floriculturas contam com profissionais que podem ajudar na escolha.
- Ao plantar, vai ter que escolher o melhor substrato. Por exemplo: orquídeas epífitas (que crescem em árvores), são plantadas em casca de pinus e carvão vegetal ou até mesmo em brita número zero ou um. Mas, de modo geral, o substrato tem que ser aerado, para entrar ar e garantir o melhor enraizamento.
- A rega é essencial. Cada espécie tem suas peculiaridades. Tem o caso das roseiras, por exemplo, que gostam de umidade constante, e as zamioculcas, que detestam muita água.
- A adubação é o alimento da planta e é essencial para o bom desenvolvimento e também evitar pragas. Há adubos minerais e orgânicos. A dica é olhar o rótulo e conferir as garantias mínimas. Quanto maior o número de macro e micronutrientes, melhor. Prefira adubos completos, com pelo menos 12 substâncias na sua composição. É sempre indicado usar menos do que está no rótulo. Seguir a periodicidade indicada no rótulo.