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O Sindicond sempre ressalta a importância da qualificação dos Síndicos, das Administradoras e do Conselho Administrativo dos Condomínios. E a profissionalização é cada vez mais valorizada até mesmo para garantir a valorização dos imóveis.

Isso mesmo. É que decisões mal planejadas podem repercutir no futuro. Além disso, a convenção e o regimento interno do Condomínio devem estar atualizados à luz das mudanças no Código Civil, das legislações aprovadas no Estado e no país. E a transparência é o princípio básico do gestor do Condomínio.

Por isso é que o Sindicond sempre orienta que apenas um Síndico administre todos os blocos de um Condomínio, para que haja padronização tanto no atendimento aos Condôminos quanto na manutenção. Isso vale para os Condomínios habitacionais populares ou para aqueles de luxo.

É importante ressaltar que a existência de um Síndico geral e outros por blocos, como ocorre em prédios mais antigos, não é recomendado, além de poder ocorrer divergência na aplicação das normas. Imagine o tumulto que isso pode causr. E o caso pode ir para a Justiça, com grave consequências. Então, é melhor prevenir.

Uma série de agravantes podem ocorrer quando o Condomínio tem mais de um Síndico. Pode haver questionamento sobre a ilegitimidade do Síndico para representar o Condomínio, problemas com prestações de contas e fiscais, as assembleias podem ser consideradas nulas, entre outros agravantes.

É importante que a convenção e o regimento interno do Condomínio citem a administração por um único Síndico. Essa precaução é necessária para evitar ações de cobranças de taxas extras ou consideradas indevidas, valores diferentes de taxas condominiais por blocos e até mesmo processos trabalhistas, por causa de possíveis diferenças salariais.

Além do que a gestão por um único Síndico ou Administradora contribui para barateamento dos custos do Condomínio. Com isso, o profissional tem uma visão geral do empreendimento habitacional e pode traçar um Raio-X dos imóveis que carecem de manutenção urgente e até mesmo adoção de medidas para contenção de gastos com água, energia, entre outros.

O corpo jurídico do Sindicond também faz uma série de alertas sobre ilegalidades cometidas e medidas que desvalorizaram os imóveis. Uma dessas iniciativas que devem ser evitadas são instalação de muros e grades divisórias entre os blocos, para separar os edifícios. Além de desvalorizar o imóveis, é ilegal, pois barra o acesso aos equipamentos de lazer, estacionamentos e áreas de circulação.

Atitudes como esta podem depreciar ou valorizar os imóveis dentro do mesmo Condomínio, o que deve ser combatido.

O Sindicond está de portas abertas para ajudar a esclarecer dúvidas sobre esse e outros assuntos. Basta enviar um e-mail para juridico@sindicond.com.br.