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Pesquisa aponta Brasil como terceiro país que mais sofre ataques cibernéticos no mundo

Pesquisa aponta Brasil como terceiro país que mais sofre ataques cibernéticos no mundo

Imagem de frimufilms no Freepik

 

O Brasil encontra-se em uma posição preocupante no cenário global de cibersegurança, ocupando o terceiro lugar no ranking de países mais afetados por ataques de malware. De acordo com um relatório divulgado pela empresa de segurança cibernética Acronis, o país está atrás apenas de Singapura e Espanha em termos de incidência desses ataques. 

O estudo analisou uma ampla base de dados, composta por aproximadamente 1 milhão de endpoints, revelando um panorama alarmante das ameaças virtuais que assolam o Brasil.

A Acronis destaca que o Brasil registrou uma taxa de detecção de malwares significativa, atingindo 10,2% em novembro e 8,6% em dezembro, com uma média de 22,3% ao longo do período analisado. Esses números evidenciam a necessidade urgente de investimentos em defesas de cibersegurança robustas por parte das instituições brasileiras, visando conter a rápida disseminação e evolução dos ataques cibernéticos.

O malware é a abreviação de software malicioso, ou seja, qualquer código de software ou programa de computador intencionalmente escrito para prejudicar um sistema de usuários.   

Um dos principais fatores apontados pelo relatório para o crescimento dos ciberataques é a popularização de ferramentas baseadas em inteligência artificial generativa, como o ChatGPT. Embora essas tecnologias tenham inúmeras aplicações úteis, elas também têm sido aproveitadas por criminosos para aprimorar seus ataques, ferramentas maliciosas como WormGPT, FraudGPT, DarkBERT e DarkBART utilizam inteligência artificial para produzir ataques de phishing, spam e outras formas de atividades criminosas, aumentando a sofisticação e o alcance dessas ameaças.

Além dos malwares, o relatório ressalta outras ameaças persistentes, como o spear phishing (campanha que visa um tipo de pessoa ou grupo específico que inclui informações conhecidas e de interesse do alvo como eventos ou documentos financeiros) e a engenharia social, impulsionados pela inteligência artificial.

Essas técnicas de ataque, cada vez mais personalizadas e convincentes, representam uma ameaça significativa à segurança online, explorando erros humanos e manipulação para roubar dados e disseminar malwares.

A deepface, uma tecnologia que permite a criação de conteúdos falsificados utilizando inteligência artificial, também é mencionada como uma fonte crescente de preocupação em relação à cibersegurança, o avanço dessas ferramentas torna cada vez mais difícil distinguir entre informações autênticas e falsas, ampliando o potencial para golpes e fraudes online.

Diante desse cenário desafiador, é fundamental que as instituições e indivíduos adotem medidas proativas para proteger suas informações e sistemas contra ameaças cibernéticas. 

Isso inclui a implementação de soluções de segurança robustas, a conscientização sobre práticas seguras de navegação na internet e a atualização constante das defesas para acompanhar a evolução das ameaças digitais. 

 

Por que é importante?

A cibersegurança tornou-se uma prioridade inegável em um mundo cada vez mais conectado e dependente da tecnologia, e ações preventivas são essenciais para garantir a proteção contra os perigos que habitam o ciberespaço.

 

Fonte: br.pardaltech.com

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