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Você conhece a Síndrome do Edifício Doente?

Você conhece a Síndrome do Edifício Doente?

Imagem de Freepik

 

O problema - que já está presente em 30% dos edifícios no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) - pode causar desde irritação nasal e ocular até dificuldades respiratórias, dores de cabeça e febre nos ocupantes destes locais.

A doença está intimamente associada a fatores como falta de impermeabilização, higienização e falta de manutenção no sistema de ar-condicionado. Altas concentrações de monóxido de carbono (CO) e cheiro de tinta também facilitam o surgimento da SED. Com as pessoas habitando por mais tempo locais fechados para fugir do sereno, mais indivíduos manifestarão a doença.

Segundo o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, o médico Marcello Bossois, identificar a SED não é lá tão simples: "Por recomendação da OMS, o diagnóstico se faz pela presença de dois ou mais sintomas, que se manifestam pelo menos duas vezes por semana, no interior do prédio, e diminuem quando a pessoa deixa o ambiente em questão", explica. "Em geral, as pessoas vão levar muito tempo para perceberem que os sintomas estão relacionados ao ambiente em que estão", comenta o especialista.

Com o passar do tempo, a SED pode evoluir para casos mais graves de saúde. "Por si só, a Síndrome do Edifício Doente - que, segundo estimativas, está presente em cerca de 50% dos prédios no Brasil - já pode levar a quadros de rinites, faringites e laringites. Quando mal tratada, a doença pode desencadear o surgimento de infecções das vias inferiores (como asma brônquica) e pneumonia", alerta Dra. Patrícia Schlinkert, que também integra o Brasil Sem Alergia. Além disso, a própria exposição aos fatores que causam a SED - como infiltrações, má qualidade do ar, ácaros e poeira - pode provocar ou agravar quadros de alergias respiratórias e/ou dermatológicas.

 

Veja 7 dicas para evitar a Síndrome do Edifício Doente:

  1. Lavar as narinas com soro fisiológico;
  2. Sempre que possível, abrir portas e janelas para facilitar a circulação do ar;
  3. Fazer a manutenção do ar-condicionado a cada 6 meses;
  4. Evitar o acúmulo de revistas, jornais, carpetes e tapetes;
  5. Não ficar em locais fechados por longos períodos;
  6. Lavar as mãos com regularidade;
  7. Higienizar bem o ambiente.

Fonte: terra.com.br

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