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Segurança colaborativa nos Condomínios

Segurança colaborativa nos Condomínios

Imagem de Freepik

 

A necessidade cada vez maior de segurança tem estimulado as empresas de tecnologia a buscar sempre a inovação. E uma das novidades no setor é a segurança compartilhada.

Já ouviu falar sobre isso? Para entender como funciona esse sistema, a reportagem do Sindicond entrevistou a diretora da Atma Proteção, Angela Bernardini Mizumoto. 

A empresa colocou em prática a Segurança Solidária, que é um serviço colaborativo de segurança que protege o Condômino e os vizinhos, através do compartilhamento de câmeras e imagens de maneira personalizada.

 

Como funciona o sistema de segurança compartilhada

Segundo a diretora, a segurança colaborativa é para que os moradores e a portaria visualizem as imagens compartilhadas e, ao observarem algo anormal, acionem o botão de pânico que existe no aplicativo para informar todas as pessoas da rede.

O aplicativo também permite a troca de mensagens entre todos os participantes da rede. “A idéia é o compartilhamento tanto das câmeras quanto do monitoramento. O monitoramento ou supervisão feito pela empresa  é opcional”, explicou Angela.

 

Quais são as áreas que podem ter imagens compartilhadas

“As imagens que gravamos e compartilhamos em nuvem na segurança colaborativa  são apenas das câmeras voltadas para a rua. A função é monitorar os eventos que acontecem nas calçadas e ruas e não os eventos internos de cada Condomínio”, ressaltou a diretora da empresa de segurança.  

Ao compartilhar as imagens das calçadas e ruas, a empresa de segurança, os colaboradores e os moradores de Condomínios têm um panorama dos acontecimentos externos, para alertar a todos sobre anormalidades. 

Há também outras funções da plataforma, que usa  análise de vídeo (inteligência artificial) para detectar veículos que passam repetidamente no mesmo local ou detectam presença de pessoas paradas muito tempo na calçada, por exemplo. 

“Quando a inteligência artificial detecta  essas anomalias, ela emite os alertas para todos os usuários da rede  que então tomam as providências”, disse Angela.

 

Monitoramento é feito por um aplicativo

A diretora da Atma informou que há um aplicativo próprio da plataforma para visualizar todas as imagens compartilhadas na rede, bem como trocar mensagens e botão de pânico para todos os usuários tanto por celular quanto pelo notebook.

“O importante na segurança colaborativa não é só a parte técnica do projeto, mas a organização das pessoas que compartilham as imagens. Essa organização vai depender muito mais do grupo que está implantando o serviço do que da empresa prestadora. Claro que,  como empresa, sugerimos muitas dicas para se montar e  principalmente para se  utilizar a rede colaborativa, que deve ter procedimentos muito bem definidos caso aconteça qualquer sinistro”, informou a diretora da Atma.

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