Passo a passo para ter um Condomínio Sustentável
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Para fazer a diferença nos bairros e municípios, os condomínios somam forças para reinventar a forma de viver em comunidade, impedindo maiores danos e degradações ao meio ambiente.
Cada vez mais presentes nos centros urbanos, os chamados “prédios verdes” reúnem estratégias sustentáveis que se relacionam diretamente com a questão ambiental de nossos dias e com as vantagens que esse tipo de empreendimento pode trazer para a valorização do imóvel e economia nas despesas mais expressivas de um condomínio, como de consumo de água e energia elétrica.
Planejamento
Um Condomínio já projetado para receber o título de prédio verde apresenta as estratégias mais eficientes para as práticas sustentáveis, isso porque a obra baliza diretrizes para todo o processo de construção, levando em conta os impactos ao meio ambiente e a melhor interação com o usuário.
Apesar do custo de construção ser de 1% a 7% mais caro do que em projetos tradicionais, o investimento e procura por esse tipo de habitação tem alta demanda nas capitais.
De acordo com o Green Building Council Brasil (GBC Brasil), que orienta a respeito do selo Leed (sigla em inglês para liderança em design em energia e meio ambiente) no Brasil, a valorização estimada na revenda é de 10% a 20%, além de o investimento proporcionar até 30% de redução no valor do condomínio e diminuição média de 9% no custo de operação durante toda a vida útil.
Contudo, também os chamados edifícios já existentes podem passar por um processo de revitalização, a fim de economizar recursos naturais e otimizar os impactos do condomínio no meio ambiente e comunidade.
As estratégias mais eficientes para a sustentabilidade em condomínio estão ligadas as práticas de racionalização de recursos, tratamento de resíduos e promoção do bem estar.
- A coleta seletiva de óleo na cozinha e a separação e correta destinação dos resíduos;
- Aquecimento água dos chuveiros com gás, economizando recursos naturais;
- Água filtrada, pronta para beber, em todas as torneiras;
- Pré-aquecimento da água do chuveiro;
- Medidor individualizado de água e gás;
- Economia de água: sistema de reúso, chuveiros com redução de vazão, torneiras com temporizador;
- Sensores de presença;
- Paisagismo de microclima e com baixa irrigação;
- Churrasqueira ecológica a base de gás natural, que economiza energia sem liberar nenhum tipo de fuligem;
- Telhado ecológico em partes da cobertura e das edificações do piso térreo;
- Elevador ecológico com sensor de presença, motores de alta performance e programação inteligente;
- Janelas com persianas para o máximo aproveitamento da luz natural;
- Lampadas econômicas nas unidades;
- Energia solar para a iluminação das áreas comuns.
Fonte: Nações Unidas.org